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25 anos do Pife Muderno

Escrever sobre o Pife Muderno é revisitar 25 anos passados de minha vida, ou seja, quase a metade dela. Não é uma tarefa muito fácil. Vou optar por um caminho que acredito ser o que melhor traduz minha trajetória no grupo, o caminho da alegria. Alegria em produzir um som especial, de uma maneira especial. Alegria em viajar por quase todos os continentes e sentir que nossa música literalmente ultrapassa fronteiras, a cada aplauso, cumprimento, sorriso cúmplice. Alegria em constatar que fazemos parte de uma tradição cultural e que conseguimos deixar nossa marca de renovação sem que isso fosse um objetivo, dialogando com naturalidade e respeito mútuo com os mestres nordestinos e com a nova geração de pifeiros.

Nos palcos nos divertimos. Nas metrópoles e cidades do interior, nos festivais de música em toda parte, nos encontros com muitos povos e músicos, é sempre tudo certo. E fazer música com Malta e o melhor naipe de percussão do mundo, o de Suzano, Bolão, Durval, Bernardo e Rodolfo, é a maior das alegrias.

Obrigada, amigos, por fazerem parte de minha vida. É um privilégio muito grande ser Pife Muderno. E last but not least, ser a parte feminina dessa história.

Andrea Ernest Dias

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2020

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