top of page

IMPRENSA

Andréa, apontada por muitos como
a mais completa flautista brasileira.

 

João Máximo. O Globo, 29.01.99

Rio Montreux Jazz Festival, 2019. foto_

Foto Rodrigo Simas

Os ensembles são impecáveis e há solos arrepiantes de Vittor Santos (trombone), Jesse Sadoc (trumpete), Ricardo Silveira (guitarra), Andrea Ernest Dias (flauta)....Pura jóia.

Tárik de Souza. Jornal do Brasil. 2006 (sobre o DVD Ouro Negro)

 

 

O CD Andrea Ernest Dias e Tomás Improta já está esgotado no site da gravadora, mas isso não é desculpa para não procurá-lo nas lojas, pois tem tudo que um grande disco deve ter: repertório de extremo bom gosto; arranjos equilibrados e criativos; produção (da própria dupla) perfeita e dois instrumentistas no auge da forma dialogando com sabedoria e sensibilidade.

Hélio Franco. Correio Braziliense. Caderno Cultura. 2006

 

Dois discos ressaltam a importância dos sopros na música brasileira em sua totalidade. E uma flautista faz a ponte entre estes dois trabalhos: Andrea Ernest Dias é uma instrumentista que representa bem uma geração que cresceu influenciada pela música brasileira em suas diversas vertentes. Ou seja, é uma flautista que sabe, e isso é evidente em seu trabalho, que seja interpretando So in love de Cole Porter, ou a impressionista Après um rêve, de Gabriel Fauré, o modo de interpretar do músico brasileiro é o seu maior sotaque. O resultado é um passeio primoroso por um repertório escolhido a dedo. Andrea e Tomás, dupla afinada em um disco que tem a ousadia como o maior mérito. Somente músicos tarimbados para fazerem releituras precisas de clássicos como Esperança Perdida, de Tom Jobim e Billy Blanco, e Choro Bandido, de Edu Lobo e Chico Buarque. Se neste CD Andrea tabela o tempo todo com Improta, em Paru ela faz um acompanhamento de luxo, uma espécie de moldura, para o mestre Carlos Malta e sua inventiva fábrica de sopros.

João Pimentel. O Globo. Segundo Caderno. Discolândia. 2006

 

 

De um lado um dueto com notas claras, arranjos líquidos, interpretações fluentes, postura de quase concerto, no qual as notas soam límpidas como água de cachoeira. Para ouvir entre suspiros de admiração, acreditando que a arte pode ser mais do que incômodo e provocação, como preferem os pós-modernos, mas também beleza e fruição. A flauta de Andrea Ernest Dias, com a clareza e concisão da família musical, encontra o piano cada vez mais econômico e fluente de Tomás Improta, um dos construtores da sonoridade do grupo baiano de Gilberto Gil, Caetano Veloso e companhia, num disco que leva apenas o nome da dupla, lançado pela Biscoito Fino. Apresentado pelo insuspeito Edu Lobo, o CD abre com um Jacob do Bandolim que justifica o título (Cristal), para terminar numa Seresta de Villa Lobos que explicita definitivamente a dupla intimidade com o clássico e o popular. Mas o melhor mesmo, o momento em que o disco transcende e supera expectativas, é a releitura de Choro Bandido, de Chico Buarque e Edu lobo, para ouvir encarando a vida com um otimismo necessário neste início de ano.

Kiko Ferreira. Estado de Minas. Cultura. 2006

 

 

O que esperar do casamento entre a flauta de Andrea Ernest Dias e o piano de Tomás Improta? São dois instrumentistas muito acima da média: portanto, fizeram um disco que vai além de qualquer expectativa tímida. Não só pelo talento e técnica dos músicos, mas também pelo repertório. Edu Lobo perguntou primeiro: “O que dizer de um CD que começa com um tema de Jacob e termina com uma seresta de Villa-Lobos? Melhor é impossível”. O Jacob só podia ser o do Bandolim, e o tema é um dos mais belos choros do mestre: Cristal. Antes de fechar com a seresta Saudades de minha vida, do Villa, passeia pelas coisas boas do Moacir Santos (Coisa nº 9), do Garoto (Meditando) e até de Pixinguinha (Só para mim). Pula fronteiras para nos apresentar Gabriel Fauré (Après um rêve) e Cole Porter (So in love). E tudo nos conformes. Um show de bola.

Luís Pimentel. Jornal do Brasil. Caderno B. 2005

 

 

 

Até pela própria natureza da música do Brasil, é muito difícil combinar erudito com popular sem soar repetitivo ou mesmo esquisito. Geralmente, os instrumentistas querem desenvolver as possibilidades da música erudita brasileira, mas precisam, ao mesmo tempo, do apelo da popular, para atingir determinado público. (Já que o público de música de qualidade, no Brasil, parece que vem diminuindo – enquanto parece que vem aumentando o público de “popularíssima”.) Pois Andrea Ernest Dias, à flauta, e Tomás Improta, ao piano, conseguiram esse feito quase inigualável: incluir, num mesmo disco, desde Chico Buarque até Villa-Lobos; desde Pixinguinha até Jacob do Bandolim; desde Garoto até Tom Jobim. O álbum, pela Biscoito Fino, é muito bem concebido, no sentido de mostrar que esses compositores todos estão muito próximos, se você souber fazer a gradação – como fizeram Andrea e Tomás. E se as escolhas dos nomes são aparentemente óbvias, quando ouvimos, percebemos que as do repertório não são. Há, por exemplo, Moacir Santos – que andava esquecido até a sua redescoberta, via Ouro Negro (2001) –, com “Coisa nº 9”. Há até dois pesos pesados “de fora”: um erudito, Gabriel Fauré; e outro popular, Cole Porter. Como Andrea e Tomás conseguiram amarrar o todo é um segredo que só eles sabem, como bem observou Edu Lobo no encarte. A flauta de Andrea é envolvente e lembra aquele sentimento de se ouvir um Paulo Sérgio Santos, que conseguia tocar com Guinga e, concomitantemente, soar etéreo executando as nossas “Bachianas Brasileiras”. E o piano de Tomás não compete, faz as “camas” e sola na hora exata. Numa época em que se pensa tanto para adquirir um CD, é uma obra para não causar arrependimento.


Júlio Daio Borges. Blog Digestivo Cultural. 2006
(sobre o CD Flauta e Piano - Andrea Ernest Dias e Tomás Improta)

 

 

Eles incorporam convivas da estirpe de Zé da Velha (trombone), Jessé Sadoc, Silvério Pontes (trompetes), Marcelo Bernardes (sax), Andrea Ernest Dias (flauta), Marcos Nimirichter (piano) e Marcílio Lopes (bandolim).

Tárik de Souza. Caderno B. 2004
(sobre o CD Memorável Samba, de Marcos Sacramento)

 

 

The Dance no.1 by Januibe Tejera (resides in Florianópolis) for solo flute was brilliantly played by Andrea Ernest Dias, whose mastery of the instrument shaped a piece from the many special effects asked for by the composer.

Tom Moore. Brazilmax.com. 2003

(The Biennal Festival of Brazilian Contemporary Music)

 

Encerrando a série Mosaicos na Maison de France, em homenagem à flautista Odette Ernest Dias, tivemos um programa inteiramente dedicado ao nosso compositor Heitor Villa-Lobos. O público presente ouviu o melhor da música de câmara do Mestre Villa na interpretação de alguns dos melhores músicos de nossas orquestras. Começando com o Sexteto Místico, obra de 1917, do início de carreira, observa-se já o estilo inconfundível de Villa, sobretudo no belo solo de oboé de Francisco Gonçalves. Os demais componentes do sexteto foram nada menos que Mauro Senise, saxofone, Andrea Ernest Dias, flauta, Jaime Ernest Dias, violão, Silvia Braga, harpa e Maria Teresa Madeira, celesta.

Que Mosaico integralize as idéias de Villa-Lobos, unindo a beleza da música e os variados talentos de nossa terra. Parabéns à iniciativa do Consulado da França.

Fernanda Maria da Fonseca e Cruz. Movimento.com. 2003

 

 

Já o time de músicos que tece o pano de fundo capaz de interagir com o seu violão – um dos melhores do país – vale por um selecionado. Tem Carlos Malta, Paulo Sérgio Santos, Jessé Sadoc, Sérgio de Jesus, Andréa Ernest Dias e Nailor Proveta nos sopros...

Tárik de Souza. Jornal do Brasil. 2003

(sobre o CD Noturno Copacabana, de Guinga)

 

 

Leandro (Braga) recorre a sopros de primeiro time, a flauta de Andréa Ernest Dias está presente num dos arranjos mais criativos: piano, flauta e harpa, percorrendo as sutilezas, embutidas em Amor sem esperança.

João Máximo. O Globo. 2002
(sobre o CD  Primeira Dama, em homenagem a Dona Ivone Lara)

 

O recheio deste trabalho docemente alusivo está mais para bolo fino do que para biscoito: é confeitado de idéias e talentos que de se listar aqui encheriam páginas. Predominam - vestindo a rigor os arranjos do mineiro Tiso e a voz quimérica do capixaba/carioca Zé Renato - os brilhos de Robertinho silva, Marçalzinho, Vittor Santos, Lula Galvão, Jorge Helder, Andrea Ernest Dias, e as concepções de Eduardo Souto Neto, tudo acrescido de formações de cordas e sopros.

Arnaldo Bloch. O Globo. Segundo Caderno. 2002

(sobre o CD Memorial, de Zé Renato e Wagner Tiso,

em homenagem a Juscelino Kubistscheck)

 

 

...da nova seleção participam, entre outros, os ases Jota Moraes (vibrafone), Nailor Proveta (sax alto), Vittor Santos (trombone), Cristóvão Bastos (piano), Andréa Ernest Dias (flauta), Ricardo Silveira (guitarra)...

Tárik de Souza. Jornal do Brasil. 2001

(sobre o CD Ouro Negro- Moacir Santos)

 

 

Pour le deuxième CD, Baden [Powell] est accompagné par un ensemble instrumental composé de trois flûtistes (dont la très bonne Andrea Ernest), deux percussionistes, un jouer de bandolin et un autre de cavaquinho.

Francisco Cruz. Le Monde de la Musique. Paris. 2001

(sobre o último CD de Baden Powell)

 

 

...A Banda Furiosa de Acari, formada pelos melhores chorões do Rio, entre eles Andréa Ernest Dias (flautim)...

José Domingos Rafaelli. O Globo, 2000

(sobre o CD Maurício Carrilho)

 

A sonoridade do Pife caracteriza-se por um hábil entrecruzamento de contrários, como o timbre rústico dos pifes e a limpeza do sax soprano, a complexidade harmônica e a exuberância rítmica, o virtuosismo técnico dos solistas (Malta e Andréa, ambos em grande forma) e a coesão do conjunto etc.

Ricardo Aleixo. O Tempo. Belo Horizonte. 1999

(sobre o CD Carlos Malta e Pife Muderno)

 

 

O multisopros Carlos Malta grava com seu grupo Pife Muderno no selo Rob Digital turbinando um pífano elétrico na clássica Pipoca Moderna (a exímia Andréa Ernest Dias)...

Tárik de Souza. Jornal do Brasil. 1998

 

 

...a linha fluida do Improviso para flauta de 1944 contrasta com o virtuosismo fibrilante e sincopado da Tocatta em seguida atacada (com brilhantismo) por Andréa Ernest Dias...

Clóvis Marques,  Jornal do Brasil, 1998

(sobre a série Edino Krieger no CCBB)

 

 

O choro inédito Diabólica na flauta magistral de Andréa Ernest Dias abre o cd Alfredo da Rocha Vianna Filho – Pixinguinha, gravado no CCBB e recém – distribuído pela Kuarup.

Tárik de Souza.Jornal do Brasil. 1997

 

 

...O espetáculo que abre este ciclo não se propõe a recriar fielmente a sonoridade de Os Oito Batutas originais. Não se trata de um cover ou de uma transcrição literal, mas de uma hospedagem, de uma recriação de clima da música do jovem Pixinguinha, com destaque para sua mais jovem herdeira de flauta. 
João Máximo. Catálogo da série Pixinguinha 100 Anos. CCBB - RJ. 1997

bottom of page